sábado, dezembro 17

.Notícia para Turma: Prova Final de Jornalismo Digital

Para quem está curioso em saber qual será o conteúdo cobrado para a prova final, já antecipo:

NEGRI, Antonio & HARDT, Michael. Pós-modernização ou Informatização da produção. Império. São Paulo: Record, 2002

MIELNICZUK, Luciana. Sistematizando alguns conhecimentos sobre jornalismo na web. In: PALACIOS, Marcos & MACHADO, Elias. Modelos de Jornalismo Digital. Salvador: alandra, 2003, pp 39-54

LEVY, Pierre. A metáfora do hipertexto. As tecnologias da inteligência. São Paulo, Ediora 34, 1993, pp 21-75



Jornalismo: Impresso x Digital

Já havia colocado um post no blog de jornalismo impresso. Mas esqueci de postar aqui tb, já que o assunto vale para dois âmbitos. Vale à pena mostrar algumas transformações no impresso provocado pelo mundo digital:

Estão rolando alguns debates no SlashDot e a UOl traduziu um artigo interessante de um professor da Universidade da Califórnia. Alguns pontos merecem destaque:

1. A tendência dos jornais standard é caminhar para o formato tablóide. Há jornais que no final de semana se tornam tablóide. Questão de custo, pois as despesas crescem numa velocidade maior do que as receitas (verbas publicitárias).

2. Os jornais não estão satisfazendo novos leitores (que vivem no mundo da mídia on demand). Pessoas com menos de 30-35 anos preferem notícias online.

3. Está desaparecendo o leitor de 7 dias por semana.

4. Há uma proposta de experimentar uma linguagem impressa a partir do jornalismo digital. Ou seja, pensar em produzir noticiário a partir da seguintes questão: quais links poderiam estar associado a esta notícia?

5. Os jornais precisam parar de definir seu negócio como tinta sobre árvores mortas". Frase boa Eric Deggans. MOstra que os jornais precisam multiplicar suas formas de distribuir suas notícias. Não só ficar preso ao impresso. Uma saída seria fornecer on demand notícias online.

É pagar pra ver. Aliás, eu não pago!

quinta-feira, dezembro 15

O que a imprensa não deu e deveria dar

É a inauguração de uma nova seção. Chamará o que a imprensa não deu e deveria dar. Isso para provar que há como ter acesso a pautas e notícias boas varrendo o que está disponível em fontes de informação na Internet.

A p notícia vem da argentina. O governo de lá acaba de pagar a dívida que tinha com o FMI. Estão livres e parecem começar uma inflexão importante na realidade econômica e social. A notícia li num blog e está no Clarin.

São 9 milhões de dólares que serão retirados das reservas. O desendividamento é a marca do governo Kirshnei. Como aqui no Brasil tb.

"Usado, mas em bom estado"

Parece ser o lema do Labcom (laboratório de informática da Ufes), mas não é.

Trata-se do slogan adotado por toda a redação de Western Daily Press para se vender no site de compra e venda Ebay. Os jornalistas foram demitidos, e então, como forma de protesto, entraram no mundo do icomerssi. Colocaram-se à venda, durante sete dias, por 1 libra com a seguinte redação publicitária:
"O ganhador deste arremate terá o direito de contratar a cada um de nós, desempregados, para produzir um jornal ao seu agrado. Este pode ser o começo do seu império midiático. Você está comprando jornalistas, fotógrafos, sub-editores, editores, designers, editores de fotografia e artistas gráficos. Todos do mais alto pedigree".
E aí você compraria? Por quê?

Autodestruição do SMS

Você já não aguenta mais aquelas mensagens SMS que lhe incomodam e ainda ocupam espaço na memória do celular? Pois é, isto vai acabar. A empresa britânica Staellium está colocando no mercado o recurso de aniquilamento das mensagens indesejadas 40 segundos após terem sido enviadas.

A notícia realmente é um alento. Destruir automaticamente SMS vai ser fundamental porque:

- nas campanhas eleitorais do ano que vem surgirá o mobile marketing. Trata-se de envio de publicidade eleitoral via SMS. Imagina você sendo entupido de mensagens do tipo "Vote no Alfredinho da Farmácia", ".. no Cabo Joaquim"...

- Vai se livrar daquelas mensagens de cobrança da sua operadora.

- Vai ter uma nova desculpa para dar para as pessoas: - Você mandou mensagem pra mim? Sério? Acho que o "celular" apagou então...


Entre outras coisas mais.


quarta-feira, dezembro 14

De novo... a televisão digital

Recebi um email da amiga e professora da ECO-UFRJ Ivana Bentes. Trata-se da carta aberta à sociedade brasileira sobre os rumos do debate sobre Televisão Digital no Brasil, produzido pelas associações que defendem e militam a favor da democratização da comunicação.

Sintetizando alguns elementos:

— Os jornais reduziram a potência da TV digital à melhoria na imagem. Quando, na verdade, a TV digital pode romper com a concentração de mídia, à medida que vai possibilitar que grupos e usuários tenham suas próprias TV´s, já que não será tão cara a tecnologia de transmissão de ondas.

— A televisão pode se tornar o eixo da inclusão digital. No Brasil somente 13% tem computador doméstico, enquanto 90%, TV. Ela passará a ser um computador com acesso a web. Logo, o usuário poderá ter acesso ao governo eletrônico, educação à distância, etc.

— O debate em torno da escolha do modelo (europeu, japonês, americano ou brasileiro) é falso. Investir em produzir um sistema genuinamente nacional é uma atitude provinciana, em parte. Há elementos técnicos nos outros modelos que já foram testados e têm êxito. Ao mesmo tempo que temos de qualquer jeito criar tecnologia nacional pois temos uma topografia diferente de outros países, logo, a tecnologia de transmissão de ondas tem de ser produzida por aqui mesmo. Agora a criação do modelo nacional se explica pela diminuição à dependência tecnológica e para fomentar uma indústria nacional.

— Novos sujeitos poderão produzir televisão, como sindicatos, universidades, movimentos sociais, ongs etc. Isto por conta da chamada multi-programação. Ou seja, um canal de TV poderá abarcar quatro (isso se não for adotada a alta definição). Os canais irão do canal 7 ao 69. Então é so fazer a conta e perceber a multiplicidade de canais a surgir. Isso é a porta para a democratização da comunicação.

— Os tubarões da mídia são contra o modelo nacional por diferentes motivos. Primeiro porque adotando os modelos estrangeiros, eles podem negociar direto com as grandes multinacionais da mídia, que são as proprietárias desses modelos (Sony, Phillips, Nokia, Motorolla etc). Segundo, porque temem que as teles passem a fornecer conteúdos interativos via TV digital. E aí como sabemos as teles têm muito mais grana: concorrência pode se tornar desleal. E terceiro: não querem concorrência de conteúdo com os atores sociais, como ongs e movimentos sociais.

— O ministro Hélio costa defende as grandes emissoras de TV. Em tudo. Inclusive, relega as inovações do modelo brasileiro. E já afirmou que é das emissoras que deve partir a escolha do modelo a ser adotado.

[ Saiba mais em: CRIS, ABONG, ABCOM, ABTU, CBC, FNDC ]

Avaliação dos Blogs: critérios

Adotei como critério de avaliação dos blogs as dicas de Nielsen sobre como evitar erros na usabilidade dos blogs. E também avaliei o blog pelos critérios de valor-notícia (principalmente, a capacidade de gerar novidades). A nota não será mostrada nessa seção, por respeito a privacidade de cada um. Só a avaliação do conteúdo dos blogs, já que isso pode servir como dicas para todos.

Vocês podem me procurar hoje, 14/12, no IC II, onde ocorre o debate sobre TV Digital. Darei as notas dos blogs.

Avaliação Polimidia

1. Não há biografia do autor. [ Sem problema ]

2. Não há fotografia do autor. [ Tratem de providenciar. Humaniza a fala ]

3. Os títulos dos posts não descrevem seu conteúdo. [ Não há problemas ]

4. Os links não indicam claramente onde dão. [ Há vários posts em que há o link em uma palavra ou expressão, mas não está claro para onde vai. No post, "sobre a escuta telefônica, há um link (o grampo) que não está claro para onde o usuário vai, bem diferente do link observatório da imprensa ]

5. A freqüência de novidades é irregular. [ Bem atualizado, sem problemas ]

6. Os assuntos de que trata são variados demais. [ Bem focado no tema política e as relações com a mídia. Perfeito ]

7. Esquecer que você escreve para seu futuro chefe. [Procura fazer uma crítica que sai da dimensão panfletária. Falta mais produção "de rua", mas acredito ser esta uma fase a ser inaugurada. Criar matérias e furos próprios. Já começa a dar sinais disto com os posts sobre o Chile ].

8. Não usar clippagem. [Não há esse problema. São textos próprios de análise da mídia. Embora seja dependente do que a imprensa agende ] .

9. Não ter os links organizados. [ Como o blog é jovem, os links ainda não estão organizados em pastas. Contudo, há links de blogs da turma e já um início de linkagem com blogs do mesmo gênero do polimídia] .

10. Qualidade dos posts [ Começou a ficar vagalume, mas os textos sempre tiveram muitos comentários e provocam debates pertinentes ] .

11. Controle de audiência. [ OK ].



Blogo esporte

1. Não há biografia do autor. [ Não tem ]

2. Não há fotografia do autor. [ Não há ]

3. Os títulos dos posts não descrevem seu conteúdo. [ Na maioria das vezes não informa sobre o que contém o texto ]

4. Os links não indicam claramente onde dão. [ Não há links, na maioria, dos posts]

5. A freqüência de novidades é irregular. [ Ruim]

6. Os assuntos de que tratam são variados demais. [ Não há esse problema]

7. Esquecer que você escreve para seu futuro chefe. [Texto noticioso bem construído].

8. Não usar clippagem. [Há dependÊncia das notícias clipadas] .

9. Não ter os links organizados. [ Pouco, quse nenhum link] .

10. Qualidade dos posts [ pouco acrescenta em relação ao que sai no noticiário esportivo ] .

11. Controle de audiência. [ Não há ].

Traduzindo notícias

1. Não há biografia do autor. [ Não tem ]

2. Não há fotografia do autor. [ Não há ]

3. Os títulos dos posts não descrevem seu conteúdo. [ Na maioria das vezes não informa sobre o que é o texto ]

4. Os links não indicam claramente onde dão. [ Não possui esse problema]

5. A freqüência de novidades é irregular. [ Ruim]

6. Os assuntos de que tratam são variados demais. [ Bastante. É um carnaval de temas ]

7. Esquecer que você escreve para seu futuro chefe. [Apesar de muitos temas diferentes para opiniar, os textos seguem um padrão noticioso].

8. Não usar clippagem. [Há bastante] .

9. Não ter os links organizados. [ Poucos links] .

10. Qualidade dos posts [ Longos e desarticulados entre si ] .

11. Controle de audiência. [ Não há ].

Miscelânea Cultural

1. Não há biografia do autor. [ Não tem ]

2. Não há fotografia do autor. [ Tratem de providenciar. Humaniza a fala ]

3. Os títulos dos posts não descrevem seu conteúdo. [ Título sempre substantivo que representa pouco o que é escrito no conteúdo dos posts ]

4. Os links não indicam claramente onde dão. [ Raros links no corpo do post]

5. A freqüência de novidades é irregular. [ Péssima]

6. Os assuntos de que tratam são variados demais. [ Bastante. É um carnaval de temas ]

7. Esquecer que você escreve para seu futuro chefe. [Há uma incipiência de escritos, embora informativos].

8. Não usar clippagem. [Não há esse problema] .

9. Não ter os links organizados. [ Não tem sequer links] .

10. Qualidade dos posts [ Longos e desarticulados entre si ] .

11. Controle de audiência. [ Não há ].

Fala aê

1. Não há biografia do autor. [ Há muito pouca informação sobre a blogueira ]

2. Não há fotografia do autor. [ OK ]

3. Os títulos dos posts não descrevem seu conteúdo. [ Frequentemente os títulos são cifrados. Ou seja, o leitor só vai conseguir decifrá-lo se ler o post. Engano pensar que isso atrai leitor para o conteúdo, ao contrário, leitor só lê aquilo que ele compreende no título]

4. Os links não indicam claramente onde dão. [ Raros os links internos ao conteúdo]

5. A freqüência de novidades é irregular. [ Bem atualizado, sem problemas ]

6. Os assuntos de que trata são variados demais. [Falta a definição sobre do que trata o blog. O próprio nome infantilizado choca-se com o conteúdo sério do blog ]

7. Esquecer que você escreve para seu futuro chefe. [ Texto com postura crítica ].

8. Não usar clippagem. [Não há esse problema. ] .

9. Não ter os links organizados. [ Não há links] .

10. Qualidade dos posts [ Os conteúdos opinativos são muito bem estruturados, embore soe panfeltário algumas vezes. Os posts literários soam como alívio em determinados momentos, mas indico que a autora crie um blog literário. Obterá maior êxito para sua veia poética. ] .

11. Controle de audiência. [ OK ].

terça-feira, dezembro 13

Espaço ambiental

1. Não há biografia do autor. [As autoras disponibilizam o email, mas não as caracterizam ]

2. Não há fotografia do autor. [ Tratem de providenciar. Humaniza a fala ]

3. Os títulos dos posts não descrevem seu conteúdo. [ Não há esse problema, apesar de alguns escorregões]

4. Os links não indicam claramente onde dão. [Não fica claro a associação entre link e a palavra escolhida]

5. A freqüência de novidades é irregular. [Teve uma média regularidade]

6. Os assuntos que tratam são variados demais. [Sem problemas ]

7. Esquecer que você escreve para seu futuro chefe. [Informativo e opinativo com um padrão jornalístico].

8. Não usar clippagem. [Caiu na tentação, mas soube utilizar adequadamente ] .

9. Não ter os links organizados. [ Não há links sobre meio ambiente. Falha grave] .

10. Qualidade dos posts [Já comentado] .

11. Controle de audiência. [ Há contador, mas não há o controle]

Dvaneios

1. Não há biografia do autor. [As autoras disponibilizam o email, mas não as caracterizam ]

2. Não há fotografia do autor. [ Tratem de providenciar. Humaniza a fala ]

3. Os títulos dos posts não descrevem seu conteúdo. [ O nome do blog retrata bem o seu conteúdo: não tem ném cabeça. É puro éter ]

4. Os links não indicam claramente onde dão. [ Poucos links internos]

5. A freqüência de novidades é irregular. [ É irregular]

6. Os assuntos sobre que tratam são variados demais. [Não há foco algum ]

7. Esquecer que você escreve para seu futuro chefe. [O texto segue o estilo editorial. São frequentemente bem fundamentados].

8. Não usar clippagem. [Caiu na tentação, mas soube utilizar adequadamente ] .

9. Não ter os links organizados. [ Há poucos links . Falha grave] .

10. Qualidade dos posts [Já comentado] .

11. Controle de audiência. [ Não há]

Cultura e Entretenimento

1. Não há biografia do autor. [As autoras sequerwm tem email de contato ]

2. Não há fotografia do autor. [ Tratem de providenciar. Humaniza a fala ]

3. Os títulos dos posts não descrevem seu conteúdo. [ Não há problemas ]

4. Os links não indicam claramente onde dão. [ Poucos links internos]

5. A freqüência de novidades é irregular. [ Alcançou uma regularidade]

6. Os assuntos de que tratam são variados demais. [ Bem focado no tema cultura para alunos da Ufes. Perfeito ]

7. Esquecer que você escreve para seu futuro chefe. [A escrita é boa, como se as autoras tivessem escrevendo para qualquer veículo de comunicação jornalístico. O estilo é de jornalismo de nota].

8. Não usar clippagem. [Não há esse problema. ] .

9. Não ter os links organizados. [ Há poucos links que poderiam ser de utilidades para os alunos. Falha grave] .

10. Qualidade dos posts [Muito informativo, apesar de abusar do colorido das fontes. Ninguém respeita isto ] .

11. Controle de audiência. [ Não há]

Comunicadores 2004

1. Não há biografia do autor. [As autoras sequerem tem email de contato ]

2. Não há fotografia do autor. [ Tratem de providenciar. Humaniza a fala ]

3. Os títulos dos posts não descrevem seu conteúdo. [ Não há problemas ]

4. Os links não indicam claramente onde dão. [ Poucos links internos]

5. A freqüência de novidades é irregular. [Apesar de não ser diário, alcançou uma regularidade]

6. Os assuntos de que tratam são variados demais. [ Bem focado no tema notícias de sala de aula. Perfeito ]

7. Esquecer que você escreve para seu futuro chefe. [A esc rita é MSN. Não possui um estilo jornalístico].

8. Não usar clippagem. [Não há esse problema. ] .

9. Não ter os links organizados. [ Como se trata de notícias sobre a sala, poderia fornecer informações sobre links que ajudaria nas atividades de sala de aula] .

10. Qualidade dos posts [Informativos com doses de fait divers].

11. Controle de audiência. [ Não há]

Cinema e Criatividade

1. Não há biografia do autor. [As autoras sequer tem email de contato ]

2. Não há fotografia do autor. [ Tratem de providenciar. Humaniza a fala ]

3. Os títulos dos posts não descrevem seu conteúdo. [ É irregular esse item. Há muitos posts que sintetizxa bem no título o corpo da mensagem, mas há uma outra metade que fica meio esquisito. Vide: Mademoiselle(Senhorita) ]

4. Os links não indicam claramente onde dão. [ Poucos links internos]

5. A freqüência de novidades é irregular. [ É irregular]

6. Os assuntos de que trata são variados demais. [ Bem focado no tema cinema e vídeo. Perfeito ]

7. Esquecer que você escreve para seu futuro chefe. [A escrita é boa, como se as autoras tivessem escrevendo para qualquer veículo de comunicação jornalístico].

8. Não usar clippagem. [Não há esse problema. São textos próprios de análise da mídia. ] .

9. Não ter os links organizados. [ Não há links sobre cinema. Falha grave] .

10. Qualidade dos posts [Trata mais de informar do que analisar criticamente. É muita sinopse e pouca análise ] .

11. Controle de audiência. [ Não há].

Álcool e Prozac

1. Não há biografia do autor. [ Não tem ]

2. Não há fotografia do autor. [ Tratem de providenciar. Humaniza a fala ]

3. Os títulos dos posts não descrevem seu conteúdo. [ Os poucos posts que tem aparece sempre um título noticioso para um texto opinativo. Fica sempre meio esquisito ]

4. Os links não indicam claramente onde dão. [ Não há links no corpo do post]

5. A freqüência de novidades é irregular. [ Péssima]

6. Os assuntos de que tratam são variados demais. [ Bastante. É um carnaval de temas ]

7. Esquecer que você escreve para seu futuro chefe. [Há uma incipiência de escritos].

8. Não usar clippagem. [Não há esse problema] .

9. Não ter os links organizados. [ Não tem sequer links] .

10. Qualidade dos posts [ OPinião bem estruturada, uma pena que disserte sobre assuntos diversos. ] .

11. Controle de audiência. [ Não há ].

Avaliação Grito Sufocado

1. Não há biografia do autor. [ Sem problema ]

2. Não há fotografia do autor. [ É bom providenciar. Humaniza a fala ]

3. Os títulos dos posts não descrevem seu conteúdo. [ Há alguns problemas, sim. A ânsia de opinar às vezes fica descolada do desejo de informar. Exemplo: no post "joão kleber fora do ar", o conteúdo revela a série de programas que começou no último dia 12 como direito de resposta ao programa Tarde Quente. O título afirmava o que ficava fora do ar, o post o que iria ao ar. Apesar dos deslize, foi um pecado menor]

4. Os links não indicam claramente onde dão. [ Tem no interior do conteúdo dos posts sempre uma preocupação de contextualizar a informação com links, contudo, às vezes tem link demais. Alguns óbvios e desnecessário, como o da Assembléia Legislativa (apareceu num post sobre tv digital). Mas, no mais, o padrão é bom]

5. A freqüência de novidades é irregular. [ Bem atualizado, sem problemas ]

6. Os assuntos de que trata são variados demais. [Os impulsos literários às vezes atrapalham. Além disso, o objeto da crítica também é múltiplo. Poderia como sugestão definir alguns temas básicos da crítica. O fato de estar na AL faz com que tenha coisas que niguém noticia. Isto poderia ser um tema importante do blogueiro. ]

7. Esquecer que você escreve para seu futuro chefe. [ É perigoso neste sentido. .. já que tem o estilo eu odeio a mídia ].

8. Não usar clippagem. [Não há esse problema. São textos próprios de análise da mídia ] .

9. Não ter os links organizados. [
Começa agora uma organização em pastas. O blog começa a entrar numa versão 2.0, em termos de organização de links] .

10. Qualidade dos posts [ Os conteúdos opinativos são muito bem estruturados, embor soe panfeltário algumas vezes. Os posts literários soam como alívio em determinados momentos, mas indico que o autor crie um blog literário. Obterá maior êxito para sua veia poética. Indico que dê mais informações sobre curiosidades do dia a dia na AL ] .

11. Controle de audiência. [ OK ].

domingo, dezembro 11

Manifesto contra Censura no ES

A política de grampo dos órgãos de Segurança Pública e da Justiça do Espírito Santo é uma evidência do absurdo que é o poder no ES. É interessante notar que a maior parte dos crimes cometidos no ES não vem do tráfico ("primitivo e gelatinoso" nessas terras), mas da própria estrutura oficial do poder, que contém uma banda podre incalculável.

O exemplo do grampo às redações da Rede Gazeta fazem parte desse contexto de terra sem lei. Democracia completamente fragilizada aqui nessas bandas.

Vou preparar um manifesto contra a censura oficial e a favor da imprensa. Quem quiser assinar que se manifeste.

quinta-feira, dezembro 8

Off topic: comunicação política

Sei que o blog é sobre informações e idéias sobre cibercultura. Mas não resisti. Muito bom o blog Margens de Erro. Só avaliações sobre enquetes e estratégias de comunicação política na mídia. Adorei o post sobre efeitos de debates políticos televisivos na audiência:

- os efeitos dos debates na percepção das qualidades pessoais dos candidatos são grandes, mas os efeitos na percepção da competência dos candidatos é reduzida. Há quem chame a isto efeitos na percepção dos atributos estilísticos em vez dos atributos políticos*;

- através dos mecanismos anteriores, os debates influenciam o comportamento de voto, especialmente quando as diferenças entre os candidatos do ponto de vista político e ideológico são reduzidas;

- efeitos maiores quando nenhum dos candidatos é o "incumbent" (já que, para este, os eleitores já tiveram tempo para formar uma imagem mais cristalizada).

8 idéias que vão revolucionar o século 21

Esse é parte de um post que li no blog (em inglês) de Hugh Macleod, um dos bons blogueiros na web. A pergunta que lhe foi feita, na ocasião do encontros de blogueiros em Paris, era quais serão as grandes idéias que vão transformar o mundo no século 21:

1. Information wants to be free (vs. copyright).
2. Zero distance (vs. borders).
3. Mass amateurisation (vs.censorship).
4. More is much more. (vs. network blocking).
5. True names (vs. idendity cards & databases ).
6. Viral behaviour (vs. more network blocking).
7. Everything is personal (vs. everything is trackable).
8. Ubiquitous computing (no privacy).



Reportagens online concorrem ao Pulitzer

Para quem nunca ouviu falar em Prêmio Pulitzer, trata-se do prêmio Esso de jornalismo dado anualmente nos EUA. Este ano conta com uma novidade: as reportagens online concorrem ao prêmio.

[Dica: blog Ponto Media]


quarta-feira, dezembro 7

Blogueiro aponta dez tendências para 2006

Muito bom o post publicado no Ecuarderno, editado por José Luis Orihuela. Trata-se de uma aposta nas dez tendências do mundo digital para 2006 (está em espanhol):

. Google
Seguirá el proceso de googleización de la Red en una línea más temible que la anticipada por EPIC 2014. Google lanzará un navegador, incluso un sistema operativo, y tendrá cada vez mayor presencia fuera de la Red.

2. WiFi
WiFi será una de las palabras clave de 2006. El acceso universal sin cables a la Red comenzará a ser visto más como un derecho que como un servicio, y las empresas, instituciones, ciudades y regiones que quieran ser competitivas y atraer a la gente innovadora usarán el WiFi gratuito como reclamo.

3. iPod
Asistiemos a la iPodización de toda la industria cultural y mediática. Lo que comenzó siendo un modelo personalizado de consumo portátil de audio digital se extiende a los contenidos audiovisuales, a las fuentes RSS, a la industria editorial y a las noticias. Las prestaciones iPod
definirán a los nuevos móviles.

4. Redes Sociales
Las redes sociales portátiles, junto a las prestaciones iPod, el acceso WiFi y la telefonía IP marcarán la senda de fusión entre móviles, PDAs, iPods y redes sociales online.

5. Tracking y búsqueda de bitácoras en español
Se lanzará Technorati en español o un servicio equivalente que agrupe las prestaciones del Blogómetro, del buscador de Bitacoras.com y del ranking de Alianzo.

6. Podcasting
Los formatos audio y vídeo se incorporarán de modo regular entre los contenidos textuales y gráficos de los weblogs. Flickr aprovechará su prestigio entre los bloguers para extender sus servicios al ámbito multimedia.

7. Profesionalización y comercialización de la blogosfera
Habrá un incremento sustancial de la inversión publicitaria en la Red que beneficiará a las bitácoras de nicho y estimulará el desarrollo de bitácoras temáticas de alta calidad. Se acentuarán los procesos de mediatización de la blogosfera (weblogs convertidos en medios digitales al uso y periodistas reconvertidos en bloguers) y canibalización mediática (weblogs y bloguers incorporados en las ediciones online de los medios tradicionales).

8. RSS
Continuará la expansión del uso de las fuentes RSS más allá del ámbito de los weblogs, así como la evolución del formato en la línea de la especificación SSE. Crecerá el consumo de fuentes RSS desde dispositivos móviles.

9. Agregadores temáticos y directorios geográficos
La blogosfera hispana comenzará a segmentarse temática y regionalmente. Proliferarán los portales temáticos y los agregadores de nicho y cobrarán mayor relevancia los directorios nacionales de blogs, así como el movimiento de blogs de ciudades.

10. Blogosfera off-line
Se incrementará la visibilidad de la blogosfera y de los bloguers fuera de la Red. Publicaciones, eventos, encuentros, así como la presencia regular en los medios como fuente de contenidos marcarán la salida de la adolescencia y la llegada a la madurez de la blogosfera hispana.

terça-feira, dezembro 6

TV muda radicalmente depois do dia 10

Como há muita dúvida sobre a televisão digital no país, resolvi me dedicar um pouco pelo assunto. Mas pelo fato do digital do que pela TV, que não curto muito. Li uma matéria no site da Fapesp que o modelo digital brasileiro já está definido. Já temos conceitos e protótipos. Temos equipamentos de geração, de recepção e conversão de sinais. Tudo tupiniquim. Tudo isto conseqüência de um consórcio formando pelo governo federal que congrega 106 pesquisadores. Eles entregam no próximo dia 10 a proposta brasileira de modelo de televisão digital ao governo Lula, que ja gastou R$ 50 milhões com o consórcio.

Pelo o que pesquisei, o Brasil tem uma particularidade: temos um processo de canalização que funciona em 6MHz. E os padrões de televisão digital japonês e norte-americano funcionam, respectivamente, 7 Mhz ou 8 Mhz. Logo, não tínhamos como adotar sem fazer modificações. Então o governo federal, em novembr de 2003, criou o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD). Missão: produzir o modelo brasileito de tv digital, o que significa produzir conceitos e equipamentos. Isto já está pronto. Após o dia 10, entramos na fase da produção industrial dos equipamentos e a sua comercialização.

O que tv digital tem de novidade?

Entre as inovações que a televisão digital traz são:

— qualidade técnica de imagem e som:
  • a nossa tv possui cerca de 600 linhas. Pularia para 1080. Melhor do que imagem de DVD.
  • o formato da tela passaria para 16:9, próxima a do cinema. Ou seja, a tela iria se tornarmuito mais horizontal.
  • o som se ampliaria. De estereo (dois buraquinhos) para digital (seis buraquinhos - similar ao som dos equipamentos como home-theather)
— interatividade:
  • local: o usuário baixa o programa que quer assistir.
  • com "canal de retorno não dedicado": interações com redes fora da TV, como a de telefone. Tv pode virar telefone tb.
  • com "canal de retorno dedicado": transmitir e receber dados via banda larga. Desde que o usuário tenha em casa antena de recepção e transmissão de dados.
— Acessibilidade:
  • Facilidade para gravar programas.
  • Múltiplas Emissões de Programas: o usuário assiste o programa na hora que ele quiser.

O brasileiro, americano, o japonês e o europeu

Não é piada, não. Trata-se dos três modelos de televisão digital que pode ser usado pelo Brasil. Por enquanto, a tendência é de descartá-los, já que o governo investiu R$ 50 milhõespara criação do nosso próprio modelo. O único país emergente a fazer isto no mundo. Contudo, tem até dia 10 de fevereiro para decidir qual padrão utilizar.
  • o modelo americano (ou ATSC): foco na televisão de alta definição (1080 linhas). Surgiu da necessidade de transformar a televisão em tela de cinema. Tem um serviço chamado de EPG. É um guia de programação, na tela, que permite o agendamento de conteúdos específicos para serem gravados por um aparelhinho chamado Digital Video Recorders conectado à TV. Vc pode tb acessar a Internet. Desvantagem: restringe a capacidade de transmissão a um só programa por canal.
  • o modelo japonês (ou ISDB): foco na televisão de alta definição e na mobilidade e na portabilidade. Foi o que teve melhor adaptação à realidade brasileira. A atratividade é a tecnologia que permite a TV ser móvel (como o celular) e portátil (que caiba no bolso).
  • o modelo europeu (ou DVB): foco na interação. A preocupação é menos a alta definição e mais na criação de serviços que permitem a interatividade do usuário. Permite a transmissão simultânea de mais de um programa por canal, permitindo uma média de 4. É padrão das tv´s por assinatura via satélite.


Celular dispersa aluno

Li uma matéria curtinha sobre uma pesquisa que aponta que os alunos se dispersam, em sala de aula, por conta do celular. Uma boa pauta para o jornalismo. O estudo mostra que a dispersão está associada com as mensagens SMS.

Realmente celular é uma praga em sala de aula. Falo como professor e como estudante (de doutorado). Nas aulas da pós era um inferno ouvir os barulhinhos dos toques. E as pessoas: — ou, filho, ahran, sei, tô na aula, tá, tá, tá... depois eu vou, depois eu ligo, tá, ciao, tá, ciao... Um saco. E sempre há os mais carentes que sempre deixam o celular ligado para receber atenção de toda turma quando o aparelhinho toca. Há o esquecidinho. Há o tímido. E adispersão rola solta mesmo...

Mas deixando a brincadeira de lado, o celular em sala de aula pode ter um duplo sintoma: liberação ou aprofundamento do controle. Pelo lado libertário, é um bom subterfúgio para escapar da lógica disciplinar da sala de aula, marcada pela lógica da "presença". Indica ao professor que a aula precisa ser mais interativa e inventiva. Por um outro lado, o celular pode estar servindo como um instrumento de ampliação da vigilância, à medida que serve para que o sujeito seja prisioneiro da lógica social: — Oi, vc está onde?, pergunta fulano. Resposta do sicrano: "Estou no celular". Ai ai, o tempo virou espaço. E o aluno é vigiado não só pelo professor, mas tb pela família, pelo chefe, pela(a) namorado(a) etcetera, que enche a sua paciência com as chamadas constantes.

Enfim, de qq forma é uma questão em aberto.